Projetos




Projeto de Música

Desde que se estuda a história da humanidade, tem-se observado que a música sempre fez parte da vida do homem. Em qualquer parte do mundo, em todas as épocas, a música e o homem sempre viveram juntos. Podemos suprir que no principio, o homem reproduzia os sons que ouvia na natureza, como o vento forte e seu sussurrar nas folhagens, a água dos rios, o estalar dos galhos, o canto dos pássaros e tantos outros não só com a intenção de imita-los, mas também porque essa era a música que ele conhecia.
A música é uma linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio.
A música está presente em todas as culturas nas mais diversas situações. Faz parte da educação desde há muito tempo, sendo que, já na Grécia antiga, era considerada fundamental para a formação dos futuros cidadãos. É necessário que o professor desenvolva a música em vários momentos do dia, porém não de forma rotineira e automática. Devemos dar à criança oportunidade de viver a música, apreciando, cantando e criando som.






Projeto de Dança

A dança tem uma função pedagógica específica na escola que se traduz na criação de movimentos criativos e de livre expressão da criança. Uma das finalidades da dança na escola é permitir a criança evoluir em relação ao domínio de seu corpo, assim desenvolverá e aprimorará suas possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, formas, superação de suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos (BARRETO 2002). Enquanto um processo educacional, a dança não se resume em aquisição de habilidades, mas sim, contribui para o aprimoramento de habilidades básicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. Segundo os  PCNs ( 2003), a dança é uma forma de integração e expressão tanto individual quanto coletiva, em que o aluno exercita a atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade.
a dança esta sendo trabalhada de maneira significativa pelos profissionais da Educação Infantil, os quais a utilizam como parte integrante de seu processo de ensino-aprendizagem. A pesar das professoras ainda utilizarem a dança como pare integrante de grandes encenações de natal, páscoa, dia das mães, por exemplo, de forma mecânica impossibilitando a livre criação das crianças, entendem que esta deve ser reestruturada e resignificada dentro da escola. Identificamos que estão buscando estratégias diversas em busca desta dança pedagógica, mas quando se deparam as datas comemorativas e outras festividades ainda não conseguem de desvincular da maneira tradicional de desenvolvê-la. Podemos acrescentar ainda que ao finalizar o trabalho que a maior parte das professoras que responderam o questionário constataram que o dançar deveria ser encarado como um ato de comunicação e expressão humana. Que possa acontecer sem preconceitos, sem cobranças ou “utilidades”. Podemos ainda mencionar que a dança sempre esteve e está presente em todos os nossos atos, principalmente quando nos referimos à criança, desta forma trabalhar com a mesma em nossas escolas é garantir as crianças uma aprendizagem prazerosa e significativa, na qual estão inseridos os processos de interação, socialização, criatividade, imaginação e expressão livre/criativa, somente precisamos encontrar estratégias para que isto aconteça.

 

Projeto de Xadrez

A idéia básica de se levar o xadrez até as escolas reside no fato de ele ser um esporte pedagógico, auxiliando no desenvolvimento das demais disciplinas curriculares. Quem não precisa, por exemplo, adquirir uma boa memória para guardar acontecimentos e datas quando está em uma aula de história? Qual de nós não tem necessidade de ter precisão nos cálculos matemáticos? Sem contar que o xadrez oferece um ambiente ímpar para desenvolvermos nossa criatividade, sendo ainda um excelente meio de recreação e de formação do caráter dos jovens.

Esses fatores, aliados a outros tantos, têm contribuído para que grande parte das escolas do sul do Brasil, além de inúmeras no estado de São Paulo e também em diversas regiões do país, adotem o xadrez como disciplina obrigatória ou opcional.

O imenso mérito do xadrez é que ele responde a uma das preocupações fundamentais do ensino moderno: dar a possibilidade de cada aluno progredir segundo seu próprio ritmo, valorizando assim a motivação pessoal do escolar.



Piaget mostrou quais eram as etapas da formação da inteligência da criança. Observando-se grupos de crianças jogando xadrez constata-se que os progressos atingidos nestas etapas seguem ritmos extremamente diferentes, o que permite concluir da importância de se aplicar uma pedagogia de níveis preferencialmente a uma pedagogia orientada para classes da mesma idade.

Enfim, numa época onde o sonho confesso de uma revolução pedagógica é aquele de eliminar a barreira professor-aluno, é preciso reconhecer no xadrez esta virtude: ele não aceita nem o respeito da idade nem aquele da notoriedade. O ensino enxadrístico pode inverter a relação professor-aluno, colocando em xeque as hierarquias instituídas na sala de aula.

Experiências realizadas em diversos países demonstram que o xadrez, quando utilizado como terapia ocupacional, contribui para a reinserção familiar e social de crianças, adolescentes e mesmo adultos infratores ou em liberdade assistida.

Além disso, quando ele é introduzido nas classes de baixo rendimento escolar, auxilia ao desenvolvimento do sentimento de autoconfiança visto que apresenta uma situação na qual os alunos têm a oportunidade de descobrir uma atividade onde podem se destacar e paralelamente progredir em outras disciplinas acadêmicas.

O xadrez como suporte pedagógico para outras disciplinas

Trabalhos em psicopedagogia demonstram que o xadrez é um precioso coadjuvante escolar, e até psicológico. Assim, pode-se utilizar inicialmente a motivação quase espontânea do aluno em relação ao xadrez visando provocar ou facilitar a sua compreensão em outras disciplinas. Em uma segunda etapa, extrapola-se o universo artificial criado pelas regras do jogo como modelo de estudos de situações concretas. Isto pode aplicar-se a todos os campos do conhecimento - à história, à sociologia, ao direito, à jurisprudência, à literatura, à epistemologia entre outros - e sobretudo à matemática e à pedagogia.
No que concerne à pedagogia, o xadrez permite repensar a relação professor-aluno. A estratégia do ensino é bem próxima da estratégia do xadrez, pois dialética e autocrítica ocupam um lugar primordial e o vencido se enriquece mais que o vencedor.
Além disso, o xadrez apresenta-se como um excelente instrumento na formação de futuros professores das mais diversas disciplinas uma vez que ele favorece a compreensão da estrutura do pensamento lógico, o que desenvolve a adequacidade de transmissão dos conhecimentos aos seus alunos.
No que concerne à matemática, podemos afirmar que o xadrez é um dispositivo eficaz para a aprendizagem da aritmética (noções de troca, valor comparado das peças, controle de casas, enquanto exemplos de operações numéricas elementares...), da álgebra (cálculo do índice de desempenho dos jogadores, que é assimilável a um sistema de equações com “n” incógnitas...) e da geometria (o movimento das peças é uma introdução às noções de verticalidade, de horizontalidade, a representação do tabuleiro é estabelecida como um sistema cartesiano...).
As aplicações xadrez-matemática são bastante vastas e não são necessariamente de nível elementar, já que elas podem concernir:
  1. A análise combinatória e o cálculo de probabilidades;
  2. A estatística;
  3. A informática, e isto em dois níveis: aquele da gestão dos torneios e aquele da programação propriamente dita do jogo;
  4. A teoria dos jogos de estratégia;
Entretanto, é no domínio da hemística que o futuro parece ser mais promissor. Se grandes matemáticos como Euler (1707-1783) e Gauss (1777-1855) trabalharam matematicamente problemas originários do xadrez - respectivamente o percurso do cavalo sobre as 64 casas do tabuleiro e o problema da colocação de oito damas sobre o tabuleiro - é possível adotar-se uma postura inversa. Assim, as regras e os métodos que conduzem à descoberta da solução de um problema enxadrístico podem ser aplicadas didaticamente à resolução de um problema de matemática. Isto permite qualificar tal esporte como um instrumento motivador de primeira grandeza para a educação matemática, na medida em que ele fornece uma reserva inesgotável de situações variadas de resolução de problemas.("Obtido em http://www.clubedexadrez.com.br/portal/cxtoledo/artigo4.htm")

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